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O comércio eletrônico vai continuar movimentando o mercado imobiliário por conta da aquisição de galpões.

As áreas a 30 quilômetros da cidade de São Paulo são as preferidas, mas já pode ser vista a procura por outro locais em várias capitais do país, por parte de empresas de “e-commerce”, com destaque para Amazon, Mercado Livre e Magazine Luiza .

O presidente da Colliers International Brasil, Ricardo Betancourt destaca que os preços não devem sofrer reajustes por conta da construção e entrega rápida dos empreedimentos.

Em São Paulo, a movimentação é intensa por empresas desenvolvedoras de galpões que buscam áreas para “last mile”, ou seja, para a última etapa de armazenamento e distribuição de produtos. Há procura tanto por terrenos quanto por imóveis que possam ser adaptados para essa finalidade.

Além disso, as empresas de comércio eletrônico têm buscado pontos, nos centros urbanos, para fragmentação de cargas e distribuição em menos de 24 horas.

Boa parte das áreas de galpões com entregas previstas para 2021 já estão pré-locadas, principalmente os mais modernos, disse o presidente da SiiLA.

Entre as empresas que mais chamaram a atenção do mercado por conta do desenvolvimento desses empreendimentos estão, GLP, maior empresa com atuação no país, e Log Commercial Properties, que possui a maior diversificação geográfica.

A presidente da Cushman & Wakefield, Celina Antunes, destaca que o maior público consumidor está no Sudeste e no Sul, mas que “operadores logísticos precisam estar em todo o país”.

Inclusive já são registradas negociações entre desenvolvedoras de galpões e potenciais inquilinos para “built-to-suit” (construções sob medida) em outras regiões do país.

No Brasil, a vacância deve cair de 17%, em 2020, para 15%, em 2021, conforme a Colliers, mas o preço médio pedido por m2 deve se manter em 18,8%.

Fonte: Valor Econômico – Por Evana Marmo