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GLP caminha para recorde de locação em 2020
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imagem do presidente da GLP Brasil

Maior empresa com atuação no segmento de galpões no Brasil, a GLP caminha para mais um ano recorde em novas locações. De janeiro a setembro, o volume de novos contratos chegou a 460 mil m2, o correspondente a 94% do total registrado no acumulado de 2019. A demanda de comércio eletrônico, que ganhou força com a pandemia de covid-19, correspondeu a 70% do total. O restante foram contratações feitas pelo varejo tradicional e operadores logísticos. 

“A mudança de hábitos resultante da pandemia de covid-19 acelerou algumas tendências que já vinham ocorrendo”, afirma o presidente da GLP, Mauro Dias. No acumulado de nove meses, houve alta de 134% das novas contratações. O movimento de busca de áreas continua forte, no quarto trimestre, de acordo com Dias.

Para 2021, o presidente da GLP tem expectativa de continuidade de demanda por novas locações. “A participação do ‘e-commerce’ no varejo cresceu de 5% para 10%, neste ano, mas ainda é muito pequena se comparada à de outros países. Considerando dados pré-pandemia, essa relação era de 25%, na China, e de 15%, nos Estados Unidos”, diz o executivo. Para Dias, haverá procura por galpões para acomodar o crescimento recente do comércio eletrônico e para a continuidade dessa expansão. Ele pondera que, como este ano está sendo “atípico”, é difícil projetar se o aumento da procura por áreas será mantido na proporção atual.

A estratégia da GLP é crescer pelo desenvolvimento de galpões no raio de 30 quilômetros da cidade de São Paulo. Nos planos da empresa está desenvolver 1,5 milhão de m2 – desse total, 400 mil metros quadrados tiveram início neste ano e serão concluídos até 2021. Até dezembro, a empresa chegará a 300 mil m2 entregues em 2020. 

“A taxa de vacância de Guarulhos está abaixo de 5%. A do ABC é de 7%, enquanto a de Cajamar fica em 10%”, diz Dias. No entendimento do executivo, a vacância de um dígito, em vários mercados, começará a “criar pressão sobre os preços”. “No último ciclo, os preços caíram muito. Os valores estão, nominalmente, iguais aos de 2014, o que significa perda real de 30% a 40%”, diz o presidente da GLP.

Embora o foco da empresa esteja no desenvolvimento de galpões, aquisições não estão descartadas. A GLP comprou dois ativos, um galpão de 44 mil m2, em Jandira, na Grande São Paulo, e outro de 33 mil m2, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O galpão de Jandira está locado para um operador logístico e o de Betim, alugado para uma empresa de comércio eletrônico.

Nos últimos 12 meses, a empresa vendeu 16 ativos, por R$ 1,5 bilhão (incluindo dívidas), que fizeram parte das aquisições de portfólios em 2012 e 2014. “São ativos que já tinham completado seu ciclo”, diz o executivo. Fundos de investimento imobiliário (FII) têm sido os principais compradores de propriedades comerciais para renda.

Fonte: Valor Econômico
Matéria realizada por Chiara Quintão — De São Paulo
Foto: Ana Paula Paiva/Valor

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