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“Um movimento conhecido no mercado imobiliário como “”voo para a qualidade”” (flight to quality) mantém aquecida a demanda por locação de condomínios logísticos, contribuindo para reduzir a taxa de vacância no setor e estimular investimentos na construção de empreendimentos mais modernos.
Muitas empresas que possuem galpões próprios, em geral construções antigas, estão se mudando para centros logísticos novos, maiores, com infraestrutura mais adequada e melhor localizados. Com a locação de espaços que já estão prontos, elas podem redirecionar os recursos financeiros que seriam investidos na construção ou modernização de seus ativos.
Há um crescimento da oferta de instalações mais modernas para locação porque representam uma oportunidade de ganho de eficiência logística, explica Mauro Dias, presidente da GLP (Global Logistic Properties). “”No cenário de economia fraca, as empresas começam a pensar em reduzir custos e ter mais produtividade””.
Com uma atuação focada no segmento de soluções premium, a GLP fechou nove contratos de locação no primeiro semestre, totalizando 188 mil m2 de área alugada para clientes de diversos ramos de negócio. Entre janeiro e março, último trimestre do seu ano fiscal 2015, a taxa de ocupação foi de 97% dos imóveis disponíveis.
A empresa, que gerencia uma rede logística em 36 cidades, construiu cerca de 300 mil m2 de galpões no ano passado e planeja manter esse ritmo nos próximos anos. Para ano fiscal 2016, iniciado em abril, a meta é aumentar em 30% o desenvolvimento de novos projetos, somando investimentos de US$ 300 milhões no Brasil.
O eixo Rio-São Paulo concentra 88% dos empreendimentos da GLP. Em março, teve início a construção de um parque logístico em Cajamar (SP), com potencial de área construída de 76 mil m2. A empresa está entregando instalações de 132 mil m2 em Guarulhos (SP) e tem previsão de concluir em novembro as obras de um galpão em Embu das Artes (SP).
Fonte: Valor Econômico”